Na hora de vender um produto para um cliente que deseja uma ótima experiência, dois são os fatores considerados mais importantes: preço e qualidade. Não adianta ter algo barato que não supra as necessidades, mas a competitividade ainda é relevante.
Com isso, muitos empreendedores se veem diante de um grande dilema: qual dos dois sacrificar? Será que, realmente, vale a pena abrir mão de um desses elementos em detrimento do outro?
Saber decidir corretamente quanto a isso pode ser o que fará a diferença entre ter muitas vendas ou produtos encalhados. Para descobrir de vez a resposta, continue a ler o post e saiba tudo sobre essa questão.
O que é o preço? E a qualidade?
Embora pareçam conceitos simples e óbvios, preço e qualidade precisam ser entendidos a fundo.
O preço não é apenas o valor repassado pelo cliente, mas, sim, uma composição complexa de uma série de fatores. Para a sua formação, são levadas em consideração questões como custos fixos e variáveis, margem de lucro e concorrência de mercado.
Ao mesmo tempo, deve ser rentável e lucrativo para o negócio, sem perder características competitivas.
No meio disso tudo está a qualidade. Ela refere-se não apenas à conformidade em relação à expectativa do cliente, mas, também, à experiência que gera. Com isso, um produto de mais qualidade geralmente encanta o cliente e leva a uma maior satisfação.
Vale a pena abrir mão de um deles?
A questão é que um produto com ótimas características normalmente custa mais, até mesmo por questões ligadas a matérias-primas e processos de produção. Um hambúrguer feito com cortes altamente nobres, por exemplo, tem mais qualidade, mas também custa mais.
Com isso, existe um dilema entre preço e qualidade: é recomendado largar um em busca do outro?
Para responder a essa pergunta, é fundamental considerar que o cliente busca fazer o melhor negócio disponível. Isso significa que ele deseja pagar menos e ter as melhores características, então renunciar a um em detrimento do outro nem sempre é a melhor escolha.
Ao fazer um hambúrguer muito mais barato, por exemplo, é provável que você comprometa o sabor e a apresentação, afetando a percepção. Isso gera um impacto negativo para o cliente e, provavelmente, ele não retornará.
Usar o melhor material possível sem critério, por outro lado, elevará muito o preço. Enquanto isso, os seus concorrentes abocanharão boa parte dos seus clientes, que não querem pagar tanto assim.
Por isso, o melhor é fazer com que esses dois elementos andem lado a lado, em vez de competirem entre si.
Como unir os dois?
Como você já deve imaginar, alinhar preço e qualidade não é uma tarefa tão simples. Para chegar a um valor adequado, é necessário trabalhar com o equilíbrio.
Uma das formas de fazer isso é agregando valor à sua oferta. O valor tem a ver com a percepção do cliente e é mais importante do que o quanto é cobrado, numericamente falando.
Se na hora de servir um hambúrguer você se preocupar em oferecer ótimos sabores, embalagem e experiência geral, o valor agregado aumenta. Com isso, um número maior deixa de ser percebido como algo caro.
Também vale a pena buscar a otimização de processos. Negocie com seus fornecedores, aumente a produtividade do time e diminua o desperdício. Assim, os custos fixos e variáveis diminuem, levando à redução do que é cobrado sem perder a qualidade.
Se for o caso, pense em diminuir um pouco a margem em busca de um preço mais competitivo. Com a fidelização dos clientes e ganho de reputação, é possível retornar a margem original aos poucos.
Quando preço e qualidade estão unidos, a oferta ganha maior valor agregado e se torna mais atraente. Por isso, o ideal é equilibrar ambos os elementos, fazendo com que caminhem juntos rumo ao sucesso do negócio.
Não perca as novidades e dicas! Curta nossa página no Facebook e nos siga por lá. Estamos esperando!